
A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil caiu para 1,69 esta semana, segundo o Imperial College de Londres. Na terça-feira (25), o índice estava em 1,78, o mais alto para o país desde julho de 2020.
Na semana anterior, na terça-feira (18), a taxa havia ficado em 1,35. Antes disso, o Imperial College ficou sem calcular o índice para o Brasil desde meados de dezembro de 2021 por causa do apagão de dados no Ministério da Saúde.
Na prática, a taxa de 1,69 significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 169. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (de até 1,96) ou menor (de 1,63). Nesses cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 196 ou 163, respectivamente.
Simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor, ela recua.
Brasil: recorde na média móvel
Na segunda-feira (31), o Brasil registrou 102.616 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 25.454.105 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 188.451 – a maior marca registrada até aqui e marcando o 14º recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +125%, indicando tendência de alta nos casos da doença.
O país também registrou 442 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 627.365 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 565 — a maior registrada desde 18 de setembro do ano passado (quando também foi de 565). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +205%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.
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(Fonte: G1)