
A BW Energy, companhia independente de petróleo e gás responsável pelos campos de Golfinho e Camarupim, no mar do Espírito Santo, aprovou um investimento de US$ 107 milhões (R$ 603 milhões na cotação atual do dólar) em Golfinho. Batizado de Golfinho Boost (impulsionar), o projeto tem por objetivo otimizar os trabalhos de um dos mais antigos campos em produção no Estado, comprado, em 2022, da Petrobras por US$ 75 milhões.
De acordo com a companhia, o aporte tem o objetivo de adicionar 3 mil barris por dia à produção e 12 milhões de barris em reservas adicionais. Além disso, a meta é ampliar o tempo de atividade da produção e reduzir o custo de operação. O primeiro óleo dentro do projeto está previsto para o segundo semestre de 2027. A BW faz uma aposta firme em Golfinho. No início de abril, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Gás (ANP) estendeu a fase de produção do contrato de concessão do campo de 2031 para 2042. A produção líquida do campo de Golfinho atingiu uma média de 7,3 mil barris por dia, um aumento de 12% em relação ao trimestre anterior.
O investimento de US$ 107 milhões faz parte de um aporte total de US$ 1 bi (R$ 5,64 bi) que a companhia pretende fazer até 2031 nos ativos que possui no Estado. A petroleira BW Energy é dona dos campos de produção de petróleo e gás natural de Golfinho, Camarupim, Camarupim Norte, Canapu e do bloco BM-ES-23, todos no mar do Espírito Santo. Golfinho e Camarupim (produtor de gás e parado desde 2016) receberão grande parte dos aportes.
Nesta segunda-feira (05), a BW anunciou um investimento de US$ 1,5 bilhão no campo de Maromba, no Rio de Janeiro. O primeiro óleo está previsto para o final de 2027 e a expectativa é de que a produção chegue a 60 mil barris por dia. A companhia, especializada em campos maduros, foca muito na eficiência e na redução dos custos operacionais (inclusive os tributários).
(Fonte: A Gazeta)